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Por: Profundez0
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《 #ResenhasDaHobb 》
Título: A Volta do Parafuso
Autor: Henry James
Editora: Novo Século
Número de páginas: 288
Minha classificação: 4★’s
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▶ Sobre a história:
Uma nova governanta é contratada para cuidar de Flora e de seu irmão mais velho, Miles. No entanto, ela precisa se aventurar através da misteriosa Mansão Bly, uma propriedade isolada e que conta com poucos funcionários.
A primeira vista, parece um trabalho tranquilo e satisfatório. Porém, coisas estranhas começam acontecer na propriedade, segredos veem à superfície e a governanta se vê presa na missão de proteger as crianças sob suas responsabilidade.
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▶ O que eu achei:
Na maioria das vezes, precisamos ler o livro para compreender a adaptação dele... Neste caso, eu diria que precisamos assistir a adaptação para compreender o livro.
Não é segredo pra ninguém que a série A Maldição da Mansão Bly é uma das minhas favoritas, então, é claro que me joguei com altas expectativas na leitura deste livro que serviu de inspiração para a série.
Bom, a linguagem utilizada neste livro é um pouco complexa (o que faz todo sentido quando descobrimos que ele foi escrito em 1898) e as cenas não se conectam completamente. Ou seja, muitas vezes ficamos com a sensação de que algo simplesmente foi interrompido e deixado de lado.
A história em si, deixa muitas brechas que devem ser preenchidas com nossa própria imaginação e teorias acerca dos acontecimentos.
Conseguimos perceber a base que foi utilizada para a adaptação desse obra mas, na minha opinião, a séria é bem mais complexa e enriquecedora do que o livro.
Claro, um não poderia existir sem o outro mas, o trabalho de adaptação soube lapidar essa história tão bem que, pra mim, se tornou melhor do que a obra original. Tanto que, como podem ver, para mim é impossível falar de um sem citar o outro haha.
Em resumo, é um bom livro pois ele nos faz embarcar em teorias pessoais e cria uma atmosfera misteriosa e assustadora. Mas, super recomendo que você assista a série para conseguir as respostas que o livro não nos entrega.
"Quanto mais avanço, mais vejo, e, quanto mais vejo, mais temo. Não sei o que não veja – o que não tema!"